Bitcoin se firma como ativo global e alcança novo recorde
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin, alcançou um valor impressionante de US$ 123.200, um aumento significativo em comparação com um ano atrás. Para você ter uma ideia, desde novembro de 2022, quando estava em seu ponto mais baixo, o preço do Bitcoin subiu seis vezes. Olhando para o Ethereum, a moeda também entrou na onda de crescimento e busca consolidar sua posição ao redor de US$ 3.000.
Nos primeiros meses de 2025, o mercado de criptomoedas se mostrou mais estável e legítimo, impulsionado pela adoção institucional. Produtos como ETFs e ETPs começaram a entrar em cena, e a regulamentação estatal deu um passo à frente, facilitando a integração com os mercados tradicionais. As stablecoins e o setor de DeFi também mostraram um crescimento robusto. Com toda essa movimentação, as expectativas para o segundo semestre são otimistas, embora ainda existam riscos, como mudanças nas regulações e eventos econômicos globais.
Bitcoin a caminho da convergência total
O Bitcoin não parou de subir desde a baixa de novembro de 2022, quando estava em cerca de US$ 16.200. Agora, com o novo recorde histórico em 14 de julho, a criptomoeda se mantém em uma tendência de alta. Nos últimos 30 meses, o preço cresceu 633%, e entre julho de 2024 e julho de 2025, ele dobrou de valor.
A primeira metade de 2025 foi decisiva para o Bitcoin, que manteve sua força, superando os US$ 100.000 e atingindo quase US$ 112.000 em maio. De janeiro até agora, ele subiu mais de 27% e se tornou o sexto ativo mais relevante por capitalização de mercado, posicionado logo atrás do ouro e das gigantes Apple, Amazon, Microsoft e Nvidia.
Esse desempenho não é só sobre números. O Bitcoin começa a ser visto como um ativo central nas estratégias financeiras de indivíduos e instituições, não mais como uma alternativa exótica. A estabilidade do Bitcoin foi particularmente visível, mesmo em tempos de incerteza geopolítica e conflitos comerciais. O volume dominado por Bitcoin é impressionante, com cerca de 64% de todos os investimentos em criptomoedas sendo direcionados para ele. Isso se deve, em parte, à recente aprovação de ETFs à vista e à crescente aceitação por instituições financeiras.
A compra institucional de Bitcoin também tem crescido, impulsionada pela assinatura de uma ordem executiva nos EUA que estabelece uma Reserva Estratégica cripto. Além disso, iniciativas como o GENIUS Act e o Stablecoin Act estão ajudando a criar um ambiente legal mais estruturado para ativos digitais.
Ethereum, uma rede “compatível” para tokenização
O Ethereum, sendo a segunda maior criptomoeda, enfrentou um semestre desafiador, com o preço caindo até 30% no início do ano. Ele saiu de US$ 3455 para US$ 2405 em junho, mas se recuperou e, agora, já está perto de US$ 3.000 novamente. Essa recuperação ocorre em um contexto de avanços significativos na plataforma, que se consolidou como a principal rede para DeFi e smart contracts.
As melhorias na escalabilidade e nas taxas, especialmente após a atualização chamada Pectra, têm ajudado a aumentar a popularidade do Ethereum. Ele continua a ser a plataforma mais utilizada, com um aumento no volume de transações no setor de DeFi e uma crescente adoção institucional.
Stablecoins, uma ferramenta que funciona sempre
O mercado de stablecoins, especialmente aquelas atreladas ao dólar, teve um crescimento notável na primeira metade de 2025, motivado pela demanda no setor de DeFi. Essas criptomoedas têm sido essenciais para garantir liquidez em momentos de volatilidade. Na Ripio, por exemplo, cerca de 70% do volume de compra de criptomoedas veio de stablecoins.
A regulamentação nos EUA, com o Stablecoin Act, está proporcionando mais transparência e segurança na emissão dessas moedas, estabelecendo normas rígidas sobre reservas e auditorias. Esse cenário tem impulsionado a adoção de stablecoins entre investidores tradicionais e instituições financeiras.
Um panorama muito desigual para as altcoins
Algumas altcoins, como SOL da Solana e XRP da Ripple, tiveram momentos de alta graças a desenvolvimentos regulatórios e à crescente popularidade do DeFi. No entanto, muitas altcoins de menor capitalização enfrentaram dificuldades com liquidez e volatilidade extrema, especialmente as chamadas memecoins, que perderam bastante espaço. Por outro lado, criptomoedas ligadas a projetos de inteligência artificial e aprendizado de máquina também experimentaram surto de crescimento, atraindo a atenção de especuladores.
Outras tendências do primeiro semestre
Além da consolidação do Bitcoin e do ressurgimento do DeFi, o tokenização de ativos do mundo real, como imóveis e commodities, vem se destacando. Também começamos a ver o potencial das soluções cross-chain, que promovem a interoperabilidade entre diferentes redes, um aspecto que vem ganhando relevância no mercado.
Perspectivas para o segundo semestre do ano
Estamos no início do segundo semestre de 2025, e o Bitcoin não só superou um novo recorde, como também manteve uma trajetória impressionante de crescimento, mais que dobrando de valor em relação ao que custava há um ano.
As expectativas são altas, com rumores sugerindo que o Bitcoin pode ultrapassar a barreira de US$ 130.000 e talvez chegar aos US$ 160.000 até o fim do ano, à medida que mais investidores e instituições se envolvem. Isso pode ser um impulso para o Ethereum também, que busca consolidar-se novamente na faixa dos US$ 3.000.
Além da valorização dos preços, estamos acompanhando o surgimento contínuo de produtos financeiros relacionados a criptomoedas e uma ampliação no uso de stablecoins e ferramentas de blockchain. Na Ripio, por exemplo, estamos trabalhando com soluções de tokenização e “Crypto as a Service”, já com casos de sucesso no Brasil e na América Latina.